“todas as cartas de amor são ridículas. não seriam cartas de amor se não fossem ridículas. também escrevi em meu tempo cartas de amor, como as outras, ridículas”(fernando pessoa / álvaro de campos)
é. eu também, em meu tempo, escrevi cartas de amor. e por ser o meu tempo, além do passado, o tempo presente, também escrevo e-mails, scraps, blogs, torpedos e post-its.
e todos foram e são ridículos. e são também verdadeiros, mesmo que pela verdade de um instante.
o tempo é tão subjetivo.
em uma fração de horas um amor pode nascer, crescer, amadurecer e morrer.
ou levar anos para germinar. nunca se sabe.
o que sei é que não só escrevi, como continuarei a escrever cartas de amor, das mais ridículas possíveis, isso será sempre um sinal de que meu coração pulsa, acelera e vive cada emoção e se entrega e chora e ri. aos que já receberam de minhas cartas, foram todas verdadeiras, em seu tempo, e ridículas também.
“mas, afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são
ridículas.” (fernando pessoa / álvaro de campos)
2 comentários:
Eu amei!!! Afinal eu quero ser eternamente "ridícula"...rsrs
Ei amiga, eu também sou RIDÍCUUULA. E o que seria do mundo sem os que insistem em Amar, sendo ou não ridículos. Ps. Maria Betânia canta uma música com esse trecho e é fantástico.
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