terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O MUNDO

“não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada” (clarice lispector)

grande pros meus passos
pequeno pros meus sonhos
caro pro meu bolso
barato pro meu gosto
longe da minha casa
perto do meu desejo
circunferência no mapa
reta na minha estrada
de todos
só meu
pra onde se converge
de onde se diverge.