terça-feira, 23 de junho de 2015

DAS COISAS QUE A GENTE FAZ PELA PRIMEIRA VEZ

Quando recebi o convite de Germana pra fazer parte do Creative Connection confesso que nem parei pra pensar no que era e como seria, eu simplesmente aceitei porque era um convite dela pra participar de algo criado por ela.

Somos amigas desde os tempos da universidade, já trabalhamos no mesmo grupo empresarial e desde sempre acompanhamos as histórias de vida uma da outra torcendo mais que cheerleader em dia de campeonato estudantil.

A veia empreendedora dela sempre foi latente e envolvente, então, poder ir além de torcer fazendo algo por ela e pelo negócio dela era uma alegria. Mas não sabia eu que aquele sim seria algo, com todo o exagero poético, transformador pra mim.

Sempre fui macaca de foto, mas tirando a euforia da compra de uma câmera portátil de vídeo na pré-adolescência, nunca fui muito chegada em aparecer com som e movimento. Acho minha voz de taquara rachada, me movimento tal qual aqueles infláveis de posto de gasolina e não faço a menor ideia de qual meu melhor ângulo.

Daí vocês imaginem meu pânico quando me dei conta do que o “sim” significava!
Mandava mensagem pra Germana minuto sim, minuto não, cheia de dúvidas, receios, anseios, e ela só me respondia com “ kkkkkkkkk doidaaaaa kkkkkk”, além de tudo ainda parecia que eu estava a fazer palhaçada. Meu pânico era verídico!

Contar que fazer um primeiro vídeo-convite e Germana ter cólicas de tanto dar risada foi meio óbvio, né?

Pensei “me lasquei”, até porque desistir não fazia parte do combinado, muito menos da minha personalidade.  Até que fez-se a luz e Germana me mostrou como era a coisa...Abri um sorriso de alegria, era simples, tranquilo e despojado.

- Ouxe é assim? Vou e falo e filmo e pronto? Sem produção? Despojado como a vida deve ser ( a minha pelo menos)?

E tome mais “ kkkkkkk doidaaaaa kkkkkkkkk”.

Desci pro jardim do prédio, chamei minha afilhada que adora fazer filmagens e pronto, 30 segundos de um vídeo convidando a galera pra ver minha palestra online.
Foi fácil, pensei, e nem achei tão ruim assim, consegui me assistir sem vergonha, compartilhei e um monte de gente achou bacana pra minha grata surpresa.

Tava toda serelepe quando veio a solicitação da palestra em si. Frio, suor e quase lágrimas. Todo o meu pantim pros 30 segundos agora se multiplicariam pra 15 a 20 minutos.

E lá fui eu começar tudo de novo, e agora sozinha e agora tendo que fazer mais que convidar. Eu tinha de contar histórias, histórias que pra mim são tão simples e sem segredo que fico me perguntando se podem realmente ajudar alguém a empreender, criar coragem e se jogar num sonho.
Penei por um dia inteiro fazendo tudo pela primeira vez – gravar e editar uma palestra em vídeo.

Se ficou boa, de boa, nem sei dizer a essa altura, mas se a palestra em si não motivar, registro aqui que quebrar seus próprios paradigmas, experimentar romper as barreiras do que você tem vergonha e insegurança é sem dúvida uma delícia e faz um bem danado. E isso com certeza é empreender o melhor negócio do mundo: você mesmo.


Experimente, se inscreve no creativeconnection.com.br e vai lá assistir a palestra, agora que você sabe dos bastidores vai ser no mínimo engraçado se conectar  a essa experiência.

Nenhum comentário: