Quando recebi o convite de Germana pra fazer parte do
Creative Connection confesso que nem parei pra pensar no que era e como seria,
eu simplesmente aceitei porque era um convite dela pra participar de algo
criado por ela.
Somos amigas desde os tempos da universidade, já trabalhamos
no mesmo grupo empresarial e desde sempre acompanhamos as histórias de vida uma
da outra torcendo mais que cheerleader em dia de campeonato estudantil.
A veia empreendedora dela sempre foi latente e envolvente,
então, poder ir além de torcer fazendo algo por ela e pelo negócio dela era uma
alegria. Mas não sabia eu que aquele sim seria algo, com todo o exagero
poético, transformador pra mim.
Sempre fui macaca de foto, mas tirando a euforia da compra
de uma câmera portátil de vídeo na pré-adolescência, nunca fui muito chegada em
aparecer com som e movimento. Acho minha voz de taquara rachada, me movimento
tal qual aqueles infláveis de posto de gasolina e não faço a menor ideia de
qual meu melhor ângulo.
Daí vocês imaginem meu pânico quando me dei conta do que o
“sim” significava!
Mandava mensagem pra Germana minuto sim, minuto não, cheia
de dúvidas, receios, anseios, e ela só me respondia com “ kkkkkkkkk doidaaaaa
kkkkkk”, além de tudo ainda parecia que eu estava a fazer palhaçada. Meu pânico
era verídico!
Contar que fazer um primeiro vídeo-convite e Germana ter
cólicas de tanto dar risada foi meio óbvio, né?
Pensei “me lasquei”, até porque desistir não fazia parte do combinado,
muito menos da minha personalidade. Até
que fez-se a luz e Germana me mostrou como era a coisa...Abri um sorriso de
alegria, era simples, tranquilo e despojado.
- Ouxe é assim? Vou e falo e filmo e pronto? Sem produção?
Despojado como a vida deve ser ( a minha pelo menos)?
E tome mais “ kkkkkkk doidaaaaa kkkkkkkkk”.
Desci pro jardim do prédio, chamei minha afilhada que adora
fazer filmagens e pronto, 30 segundos de um vídeo convidando a galera pra ver
minha palestra online.
Foi fácil, pensei, e nem achei tão ruim assim, consegui me
assistir sem vergonha, compartilhei e um monte de gente achou bacana pra minha
grata surpresa.
Tava toda serelepe quando veio a solicitação da palestra em
si. Frio, suor e quase lágrimas. Todo o meu pantim pros 30 segundos agora se
multiplicariam pra 15 a 20 minutos.
E lá fui eu começar tudo de novo, e agora sozinha e agora
tendo que fazer mais que convidar. Eu tinha de contar histórias, histórias que
pra mim são tão simples e sem segredo que fico me perguntando se podem
realmente ajudar alguém a empreender, criar coragem e se jogar num sonho.
Penei por um dia inteiro fazendo tudo pela primeira vez –
gravar e editar uma palestra em vídeo.
Se ficou boa, de boa, nem sei dizer a essa altura, mas se a
palestra em si não motivar, registro aqui que quebrar seus próprios paradigmas,
experimentar romper as barreiras do que você tem vergonha e insegurança é sem
dúvida uma delícia e faz um bem danado. E isso com certeza é empreender o
melhor negócio do mundo: você mesmo.
Experimente, se inscreve no creativeconnection.com.br e vai
lá assistir a palestra, agora que você sabe dos bastidores vai ser no mínimo
engraçado se conectar a essa
experiência.
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