“o primeiro amor passou. o segundo amor passou. o terceiro amor passou. mas o coração continua”. (carlos drummond de andrade)
e porque continua,
continua a esperar por alguém
que mesmo sendo passageiro,
não passe, fique.
domingo, 25 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
UMA PALAVRA DE SILÊNCIO
quarta-feira, 14 de abril de 2010
LÁGRIMA
"eu faço versos como quem chora" (manuel bandeira)
a gente nasce, cresce, amadurece, parte...chora
eu não o vi nascer. ele veio antes de mim. muito antes.
eu não vi ele crescer, já o conheci maduro.
depois dele veio ela e só depois dela é que eu vim.
sou filha dela, neta dele.
ele está partindo.
fui me despedir.
lembramos histórias e momentos felizes...sorrimos
não pude abraçá-lo. seus ossos doem ao menor toque.
mas meu sorriso o abraçou.
agora sei que ele já não reconhece ninguém.
talvez seja melhor assim: partir sem ver a tristeza no olhar dos que ama.
seja como for, vou chorar.
saudade, tristeza.. sentimentos embrulhados em lágrimas e soluços.
vou chorar por ela.
sei da imensa tristeza que vai inundar sua alma, como uma enchente cruel que derruba tudo o que está à frente.
mas uma coisa me acalenta a alma.
alguém muito especial estará esperando por ele.
alguém mimosa como uma flor.
alguém que porque se uniu a ele permitiu que ela estivesse aqui e que assim, através dela, eu também pudesse vir.
e porque eu vim ele teve paciência para tirar meus primeiros dentinhos...
uma calma inebriante ante as repetidas vezes em que eu perguntava:
“vai doer vovô?”
vai. vai doer vovô. a sua ausência vai doer.
mas lembrar que com o senhor “tá tudo beleza” vai ajudar a sarar.
a gente nasce, cresce, amadurece, parte...chora
eu não o vi nascer. ele veio antes de mim. muito antes.
eu não vi ele crescer, já o conheci maduro.
depois dele veio ela e só depois dela é que eu vim.
sou filha dela, neta dele.
ele está partindo.
fui me despedir.
lembramos histórias e momentos felizes...sorrimos
não pude abraçá-lo. seus ossos doem ao menor toque.
mas meu sorriso o abraçou.
agora sei que ele já não reconhece ninguém.
talvez seja melhor assim: partir sem ver a tristeza no olhar dos que ama.
seja como for, vou chorar.
saudade, tristeza.. sentimentos embrulhados em lágrimas e soluços.
vou chorar por ela.
sei da imensa tristeza que vai inundar sua alma, como uma enchente cruel que derruba tudo o que está à frente.
mas uma coisa me acalenta a alma.
alguém muito especial estará esperando por ele.
alguém mimosa como uma flor.
alguém que porque se uniu a ele permitiu que ela estivesse aqui e que assim, através dela, eu também pudesse vir.
e porque eu vim ele teve paciência para tirar meus primeiros dentinhos...
uma calma inebriante ante as repetidas vezes em que eu perguntava:
“vai doer vovô?”
vai. vai doer vovô. a sua ausência vai doer.
mas lembrar que com o senhor “tá tudo beleza” vai ajudar a sarar.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
PARA ESCREVER
“tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo”
(carlos drummond de andrade)
Precisaria eu então, de mais mãos para escrever o tanto quanto gostaria, o tanto quanto necessito?
(carlos drummond de andrade)
Precisaria eu então, de mais mãos para escrever o tanto quanto gostaria, o tanto quanto necessito?
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